Apesar de possuir o tal “diproma” de Jornalista há quase dez anos, sempre fui contrário a essa obrigatoriedade estúpida, que só serve para a dona máfia das faculdades encherem o cu de dinheiro, enquanto o suposto desenvolvimento do conhecimento, pesquisa, crítica e valores éticos são substituídos pelo eufemístico “profissionalismo”, voltado exclusivamente aos interesses do magnânimo mercado de trabalho.
Pergunta que não quer calar. Afinal, que qualificação técnica é necessária para se formar um jornalista? Nenhuma. Basta desenvolver algumas linhas mal redigidas e ter uma razoável quantidade de fontes e achólogos dispostos a falar pelos cotovelos sobre assuntos da moda. Talvez um pouquinho de conhecimentos gerais vá bem, mas aí já é pedir demais.
A suposta liberdade de empresa, digo, imprensa, é outra falácia que só atende às expectativas dos senhores feudais que controlam a grande massa bovina chamada povo brasileiro. Sublinho, portanto, o soberbamente exposto pelos teóricos e “dipromatas”, pois qualquer bosta escreve o que bem entende, principalmente na área esportiva, e tá tudo certo. Panis et circensis.
Portanto, dou minhas boas vindas aos novos colegas de profissão e consequentemente ao aumento de nossa notória credibilidade como grande veículo informativo.
2 comentários:
Belo texto, Roger Castrati Lopes.
Patron, mas retifica esse negócio de "Castradit" aí. Apesar de não usar a mais importante ferramenta de trabalho masculina na dose que eu gostaria, ela continua intacta em forma e conteúdo.
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