"Bom dia freguesa, bom dia, tá madura, tá madura....

Pênalti é com Ceni! Já são 48 defendidos pelo São Paulo

Capitão pegou aproximadamente 25%, com uma defesa a cada quatro cobranças. Corinthians é uma das vítimas preferidas


Aos 38 anos, Rogério Ceni esbanja vigor físico. Em sua 102ª partida consecutiva, foi destaque do São Paulo no 2 a 0 contra o Ceará. Quando o jogo estava empatado, defendeu pênalti de Osvaldo. Segundo o departamento de estatísticas do Sampa, foi a 48 vez que o goleiro barrou um jogador na marca da cal.

Ao todo, desde 1993, quando estreou, o camisa 1 viu os adversários, contando cobranças durante e depois dos confrontos, 193 vezes frente a frente. Com isso, em média, são quatro defesas a cada batida. De quebra, em oito oportunidades os cobradores chutaram na trave, travessão ou para fora (leia mais abaixo).

Rogério parece ter nascido para defender penalidades. Tanto que a primeira veio logo contra o Tenerife (ESP), em sua primeira partida. Depois, quem mais sofreu com o capitão foi o Fluminense, por sete vezes. O Corinthians, rival do próximo domingo, com cinco, vem logo atrás. Foram muitas também as oportunidades em que o camisa 1 ajudou o time passar de fase. A última foi ano passado, quando pegou dois diante do Universitário (PER), nas oitavas da Libertadores.

O número de pênaltis defendidos impressiona. Tanto que Ceni pegou mais do que fez. Dos 101 anotados na carreira, 45 são de pênalti. Em outras 14 vezes ele desperdiçou batida, sendo duas delas este ano.

No Brasileirão deste ano, com apenas um gol sofrido, Rogério já fez 23 defesas. Junto de Xandão, Luiz Eduardo, Bruno Uvini e Rhodolfo, faz do São Paulo a melhor defesa da competição. O Figueirense vem em seguida, com dois. Vale lembrar que o Sampa acabou vazado em uma infelicidade de Casemiro, que tentou tirar e fez contra.


Cinco pênaltis defendidos por Ceni

O primeiro é sempre inesquecível. No primeiro jogo de sua carreira como profissional, contra o Tenerife (ESP), o capitão pegou o pênalti de Dertycia, na vitória por 4 a 1, pelo Troféo Santiago de Compostela, na Espanha.

Em 2004, oitavas de final da Libertadores, contra o Rosário Central (foto), Ceni emocionou o Morumbi na decisão por pênaltis. Converteu um e defendeu dois, um do goleiro Gaona.

Ano passado, situação idêntica, contra o Universitário (PER). Ceni perdeu seu pênalti, mas depois se recuperou de maneira surreal e fez duas defesas.

Em 2007, Rogério estava há mais de 700 minutos sem sofrer gol e o Tricolor invicto havia 13 jogos. No último minuto, pênalti para o Atlético-MG, no Mineirão. Coelho bateu, Ceni defendeu e garantiu o empate sem gols.

Em 2006, Ceni defendeu seu último pênalti dos cinco que já pegou contra o Corinthians. Rafael Moura bateu.