Cavalheiros e damas que de alguma forma contribuem para que este seja o maior veículo de fanfarronice esportiva do planeta, peço desculpas por minha longa ausência dessas tão emblemáticas páginas.
Esclareço que para isso não há verdadeiramente qualquer desculpa do tipo falta de tempo ou balela que o valha. Apenas fui acometido de uma vagabundice crônica agravada por pane criativa pior que o do glorioso estandarte transversal alvinegro no ano passado.
Como nem na Copinha Sampa foi possível esboçar um princípio de euforia com o majestoso esquadrãozinho, resolvi assistir de camarote aos elevadíssimos debates promovidos pelos nobres colunistas e dipromatas. Até espécimes que eu considerava extintas, como o falastrônico urubuzinho carioca da desolada região da Gávea reapareceu após a merecida conquista do FRamengão êô.
Mas chega de ficar dando satisfação que isso é coisa de Gambá Desabrigado quando perde Libertadinha Das Amerdas, Bosta Verde da Pompéia (não a outra) quando entrega Campeonato Brasileiro praticamente ganho e nem pra Libertadinha se classifica e Bichas Loucas Afeminadas da Gaiola Rosada do Paraisópolis quando perdem (mais ainda?) as pregas traseiras. O negócio agora é recuperar a fanfarronice perdida e acompanhar o Paulistãozão e outros torneiozinhos menores como o carioquinha.
Agora com o retorno em grande estilo de Sergião Guedes, O Magnífico, à frente de nossos bravos legionários, seguiremos novamente o caminho das glórias e das conquistas. diferentemente de alguns timinhos de menor expressão que até agora só enfrentaram cachorro morto, o exército pontepretano já sobreviveu a duas colossais batalhas.
Apesar de levemente chamuscados com dois empates, vislumbramos para as próximas rodadas um futuro promissor de grandes vitórias, pois o estupendo comandante voltou. Com homenagem da torcida, bandeira personalizada e o caralho a quatro que só os homens de indiscutível caráter merecem.
Vamos lá Estandarte, entre em campo pra mostrar o seu valor. Ponte Preta Gigante, Raça de Campeão.
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