STJD solicita imagens e pode denunciar 'brigões' do São Paulo
Luiz Ricardo Fini - São Paulo (SP)
O departamento jurídico do São Paulo está se preocupando com o julgamento de Borges, Dagoberto e Jean, mas pode ter mais trabalho na sequência do Campeonato Brasileiro. O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, solicitou as imagens do atrito entre André Dias e Hugo, que se desentenderam durante a vitória do Tricolor sobre o Vitória, na noite de sábado.
"Já solicitei as imagens e devo recebê-las nesta semana para decidir se haverá denúncia. Vou ver se houve ato de hostilidade entre atletas da mesma equipe. O código prevê (punição) mesmo sendo com jogadores do mesmo time", explicou o procurador, em contato por telefone.
Durante o primeiro tempo da partida, ainda com o placar sem gols, André Dias se irritou com o posicionamento dos companheiros depois de uma bola levantada por Ramon na área do Tricolor. O zagueiro, então, empurrou o meia Hugo, que revidou com um tapa no rosto.
Com isso, se forem denunciados com base no artigo 255 (praticar ato de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe), Hugo e André Dias correm o risco de serem suspenso entre um e três jogos.
Logo depois da partida, os dois jogadores se abraçaram e selaram a paz. No entanto, ambos receberam cartão amarelo em função da confusão e terão de cumprir pena automática contra o Botafogo, no domingo, pelo acúmulo de três advertências.
Tricolor tenta efeito suspensivo para liberar Morumbi
São Paulo (SP)
O São Paulo não está perdendo tempo na luta jurídica pela liberação do estádio do Morumbi. O advogado do clube, Roberto Armelin, iniciou nesta segunda-feira os trâmites para pedir um efeito suspensivo do gancho imposto pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
"Vamos recorrer o mais rápido possível. A partir de hoje (segunda), vamos pedir o efeito suspensivo para que a decisão perca a validade e, com isso, o São Paulo volte a ter direito de mandar a partida no Morumbi", explicou o advogado, à rádio Jovem Pan.
Em julgamento realizado na semana passada, o STJD puniu o São Paulo com a perda do mando de uma partida, em função da invasão de um torcedor no duelo contra o Internacional. Com isso, o Tricolor corre o risco de atuar longe do Morumbi no jogo de encerramento do Campeonato Brasileiro, contra o Sport.
Porém, se não conseguir reverter o gancho em seu apelo, o líder do campeonato tem esperança de cumprir a pena só na próxima temporada. "É uma questão que será decidida eventualmente caso o recurso não tenha sucesso. Mas existe essa chance, sim".
Além de pensar no Morumbi, Armelin também prepara as defesas de Borges, Dagoberto e Jean, que foram expulsos contra o Grêmio e serão julgados na noite de quarta-feira pelo STJD.
"Os julgamentos são difíceis. É muita gente de uma vez só, mas preparamos uma prova boa e estamos confiantes de que teremos resultado favorável em todos. Claro que a situação do Borges é mais difícil, mas vamos tentar colocar todos à disposição", concluiu.
São Paulo se preocupa com julgamento de atletas
Luiz Ricardo Fini - São Paulo (SP)
Depois de ter sido surpreendido com a perda do mando de uma partida neste Campeonato Brasileiro, os são-paulinos estão preocupados com o destino de Borges, Dagoberto e Jean, que serão julgados na noite de quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Na próxima rodada do Brasileirão, diante do Botafogo, o São Paulo já sabe que terá os desfalques de Hugo e André Dias, que receberam o terceiro cartão amarelo. Por isso, Ricardo Gomes está ainda mais preocupado com a possibilidade de perder os outros três atletas no STJD.
"Estava sem esses três jogadores contra o Vitória (por suspensão automática), mas não reclamei e achei que o time não sentiria as ausências. Mas, se ficarmos sem cinco jogadores, seremos prejudicados, ficaria impensável", analisou.
Borges corre o risco de ser suspenso entre 120 e 540 dias, enquanto Dagoberto pode pegar gancho de duas a seis partidas. Já o volante Jean tem a chance de ser suspenso entre um e três jogos.
Assim como o técnico Ricardo Gomes, o capitão Rogério Ceni também está preocupado com a situação do trio, principalmente depois da derrota do Tricolor no STJD em relação à perda do mando de campo.
"Vamos aguardar a quarta-feira. Acredito que já cumpriram suspensão e podem estar livres, mas, mediante a esta decisão (de mando de campo), que não era esperada, temos que esperar talvez alguma coisa que não seja só uma partida para os jogadores. O Jean nem tem nada, mas os outros dois podem sofrer uma sanção maior", comentou.
Borges, Dagoberto e Jean têm julgamento marcado no STJD
São Paulo (SP)
Ainda inconformado com a perda do mando de uma partida neste Campeonato Brasileiro, o departamento jurídico do São Paulo já precisa se preparar para outros julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Em função das expulsões na partida contra o Grêmio, os atacantes Dagoberto e Borges e o volante Jean serão julgados na quarta-feira.
Reserva na equipe de Ricardo Gomes, Borges é o que está em situação mais difícil. Na partida em Porto Alegre, o atleta entrou no decorrer do segundo tempo e logo recebeu o cartão amarelo. Pouco depois, cometeu falta em Túlio e levou a segunda advertência, sendo expulso. Na acusação no Tribunal, o atacante foi enquadrado no artigo 253 (agressão física) e corre o risco de ser suspenso entre 120 e 540 dias.
Durante a semana, ainda sem saber da acusação, o jogador fez um pronunciamento em que pediu sua absolvição, já que alega não ter um histórico violento. Se for suspenso, o atacante pode não ter mais a chance de atuar pelo Tricolor, já que seu contrato se encerra no fim do ano e ainda não houve acordo por renovação.
Já Dagoberto foi expulso com o cartão vermelho direto, em decorrência de um carrinho também sobre o volante Túlio. Com isso, um dos destaques do São Paulo no Brasileirão, o camisa 25 pode pegar gancho de duas a seis partidas, pois foi denunciado com base no artigo 254 (jogada violenta).
O volante Jean, por sua vez, acabou excluído de campo nos acréscimos do duelo no Olímpico e pode desfalcar o Tricolor entre uma a três partidas, por conta da denúncia em referência ao artigo 250 (ato desleal ou inconveniente).
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