terça-feira, 27 de março de 2012

Coloca no DVD

Gaúchos veem São Paulo favorecido no caso Oscar: "CBF agora é FPF"




A rapidez na revalidação do vínculo de Oscar com o São Paulo, na última quarta-feira, fez o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, cogitar interesse político. O dirigente acredita que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) beneficiou o Tricolor, sem se importar que prejudicaria o Inter.
Novelletto fala em nome também das federações carioca, baiana, mineira e paranaense para discutir o assunto com José Maria Marin, mandatário da entidade nacional. “Comunicamos à CBF que as cinco federações querem uma reunião. Hoje a CBF mudou de nome, agora é Federação Paulista de Futebol. Será esse o assunto que abordaremos com o presidente Marin”, disse o gaúcho à rádio Bandeirantes.
O que irritou o dirigente foi a agilidade burocrática que acabou impedindo Oscar de atuar contra o The Strongest, na Bolívia. Na tarde de quarta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) determinou que o meia voltasse a ser vinculado ao São Paulo. No início da noite daquele dia, a CBF enviou fax à FGF notificando que o jogador já não tinha mais vínculo com o Colorado.
A base da argumentação de Novelletto foi uma conversa que teve com Marco Antônio Teixeira, superintendente da CBF até dez dias antes de Ricardo Teixeira renunciar à presidência da entidade e deixá-la com Marin, fortemente ligado ao Tricolor paulista e vice-presidente da FPF – no dia anterior ao que assumiu a presidência, o dirigente foi ao Morumbi ver a vitória do Tricolor sobre a Portuguesa, posando para fotos com a diretoria que foram publicadas no site oficial são-paulino.
“Ele [Marco Antônio Teixeira] mandou um e-mail dizendo que, com a experiência que ele tem, é impossível um processo andar tão rápido. Sair de um determinado local às 16h30, chegar à FPF, ter entrado na CBF e às 18h30 ser publicado pela CBF. Ele disse que essa rapidez não funciona dentro da CBF, só quando se quer”, relatou o dirigente da FPF.
Para evitar problemas, o Inter não tem escalado Oscar e conta com o empenho do jogador, que se recusa a voltar ao São Paulo. O advogado do meia, André Ribeiro, deve entrar com recurso para que o TRT-SP e o TRT de Brasília aceite o depósito em juízo de R$ 4,5 milhões ao Tricolor para liberá-lo a atuar no Colorado – já até voltou a treinar.
Publicamente, a diretoria do São Paulo afirma esperar pelo camisa 10, que já deveria ter se apresentado. Já se admite, no entanto, conversar com o Inter para negociar um acordo. O clube paulista, entretanto, avisa que deseja mais do que os R$ 9 milhões inicialmente estipulados como multa de rescisão contratual antes de Oscar entrar na Justiça e seguir para o Beira-Rio, há dois anos.

Fonte: Gazeta Esportiva




Um comentário:

Michel disse...

Os caras esquecem que julgaram o Sandro "Cat" Hiroshy em tempo recorde pra salvar o Fluminense e o próprio Inter do rebaixamento naquele episódio..., os dois tinham apanhado do São Paulo e mesmo assim ganharam os pontos no melhor estilo "KIA STYLE" pra permanecer na primeira divisão. Malditos!