Morre Chinesinho, antecessor de Ademir da Guia e ídolo do Verdão
Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras faleceu na manhã deste sábado, no Rio Grande do Sul. O meio-campista Chinesinho, que vestia a camisa 10 antes de passá-la ao também idolatrado Ademir da Guia, tinha 75 anos e sofria do mal de Alzheimer.
Sidney Colônia Cunha, nome de batismo de Chinesinho, veio do Internacional e atuou pelo Verdão entre 1958 e 1962, com 241 jogos disputados (147 vitórias, 46 empates e 48 derrotas), marcando 55 gols. Para muitos que o viram atuar, é o melhor jogador que já vestiu a camisa alviverde.
Ele ainda deixou Ademir da Guia dois anos no banco antes de ser negociado em 1962 ao Modena, na Itália, na maior transação do futebol brasileiro na época. "Ele era um jogador muito técnico, muito rápido. Jogava no meio-campo, um pouco atrás do centroavante, e, além de armar as jogadas, também chegava com facilidade para finalizar a gol", lembrou Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras.
"Foi um craque, que só poderia mesmo ser substituído pelo Ademir da Guia", continuou Tirone. "Com o dinheiro da venda dele, o Palmeiras contratou 15 jogadores e formou a Primeira Academia. Vieram, entre outros, Servílio, Tupãzinho, Rinaldo, Vavá e Djalma Dias."
Chinesinho ainda atuou por outros três times italianos: o Catania, a Juventus e o Lanerossi Vicenza. Aposentou-se em 1971 para seguir a carreira de técnico na Itália. Em 1985, comandou o Palmeiras com 14 jogos, alcançando cinco vitórias, seis empates e três derrotas.
"O Chinesinho ficará eternizado como um dois maiores nomes que passaram pelo Palmeiras. Isso nunca se apagará. Fica o nosso sentimento de pesar à família e aos amigos", declarou o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo
Lembro que uma grande reforma no Palestra Italia, inclusive a construção do "Jardim Suspenso" foi angariada com parte da grana da venda de Chinesinho.
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