Era uma vez uma Bosta Verde de Campinas (não da Pompéia). Ela encantava feito fada madrinha a todas as Cinderelas Bugrinas deste lendário veículo de análise esportiva, que contrariando toda a lógica elementar das fábulas resolveram adotá-la como uma espécie de donzela desamparada ou segundo time do coração. Porém, como é de praxe nessas histórias da carochinha, a máscara caiu e antes mesmo das doze badaladas para o fim do campeonato, a impávida carruagem da equipezinha de merda virou abóbora e numa rodada onde a bruxa esteve a solta durante todo o tempo, o implacável Atlético Goianhenhenehense meteu três porquinhos rechonchudos no lombo pururuquento da Bosta Verde da Pompéia (não da outra de Campinas), o Garnizézinho dos Ovos de Queijo de Ouro entuxou quatro esporas nos Urubuzinhos da Gávea e a equipe predileta da lenda Kuerten derrubou nos Pampas o Golias Colorado Portoalegrense. Não fosse o Robin Hood Simon ir até a floresta de Engenhão Sherwood tirar dos pobres para dar aos ricos, nessa insana perseguição à Raposa Cruzeirense, e o Goiás também estaria no páreo para colocar na guilhotina a cabeça de seu similar verde da Terra do Nunca, que apesar de ter escapado miraculosamente da derrota no confronto direto com o Vitória, amargou um empate em seu próprio bosque de Brinquinhos Dourados de Princesinhas Ordinárias, transformando os sonhos guaranis dos estimados colunistas em indizíveis pesadelos lovecraftianos.
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