Prelúdios

Prezados colegas jornalistas, com estimadas escusas pela minha recente ausência deste importante veículo de informação esportiva, cuja credibilidade alcança os mais longínquos píncaros hiboreanos, olimpianos, alagoanos e australianos, esclareço que as prolixas colaborações deste imparcial redator pouco ou nada tem a ver com a desgostosa e insípida fase do garboso estandarte transversal alvinegro, tampouco pela ainda não efetivada e previsível queda da Bosta Verde de Campinas (não a outra da Pompéia).

Entretanto, tendo em vista que meu ordinário diploma de comunicador social não serve para mais bosta nenhuma (literalmente), afinal, a gramatura do papel é extremamente inadequada para a higiene anal, tenho procurado outros segmentos de mercado no qual me inserir.

Em face desse pequeno contratempo, estou destinando temporariamente importante parcela de meu tempo ocioso no estudo de outras ciências menos elucidativas que a jornalística, a fim de resguardar o feijão nosso de cada dia e manter em dia a fatura advinda do exuberante serviço de bosta larga, digo banda larga, fornecido pela impávida Telefonica, a empresa mais eficiente do país.

Além disso, estou tentando pela milionésima vez deixar de lado essa vida maldita de pedestre sem apelar para a lei do menor esforço e o amaldiçoado jeitinho malandro dos sete mil infernos. Faço essa merda de exame de habilitação um bilhão de vezes, mas não dou dinheiro a vagabundo. Vão trabalhar, cambada de filhos da puta. Do meu não verão um centavo.

Fora isso, garanto que não tenho ficado a parte das provocações oriundas de Bambis Afeminados da Gaiola das Loucas do Paraisópolis, Pururucas Bosta Verde da Pompéia, Gambás Fedorentos da Reserva Ecológica da Zona Leste, Lambaris Nojentos do Brejo Belmiro e Bugrinas Amaldiçoadas do Brinquinho de Merda da Princesa Vadia e que pretendo retornar a essa seleção de articulistas o mais breve possível.