Do Site Gazeta Esportiva.net
“Fui hoje pela manhã convocado pela Polícia Federal a prestar esclarecimentos como investigado da Operação Ouro Verde, que ocorreu no ano passado. Fui lá, às 10 horas da manhã e fiquei uma hora e pouco. Respondi todas as perguntas que me foram feitas. Parece-me, também, que a Polícia Federal se pronunciou sobre isso. Quero dizer que foram informações, como investigado que estou sendo, e ponto final. Isso é uma questão pessoal, particular. Fui lá e fiz meu papel de cidadão e segue a vida normalmente”, explicou Roth, que ao chegar a sede da entidade disse que iria resolver problemas relacionados a seu passaporte.
Sobre o fato de ter deixado de ser uma pessoa investigada, e se tornar indiciado, Roth foi seco e disse que isso, para ele, não muda nada e insistiu que gostaria apenas de falar sobre o Grêmio.
Em relação a repercussão do assunto no vestiário, o treinador também economizou nas palavras “É uma questão pessoal, particular. Coloquei isso aos jogadores. Espero que nada mude. Estamos aqui para falar disso, a respeito de Grêmio. O clube Grêmio”, enfatizou.
Porém, em meio a tantas perguntas, o treinador deixou escapar sua relação com a Operação Ouro Verde “Fui convocado como cidadão normal. Fui colocado por conhecer e ser vizinho de uma pessoa envolvida. Foi simplesmente isso. Não há nada que me abale nesse depoimento que fiz. Minha consciência é o que vale”.
Roth negou que esta terça-feira seja o dia mais difícil enfrentado por ele nessa sua passagem pelo Grêmio. “O problema é simplesmente a novidade. Ainda mais no Grêmio que vem num equilíbrio muito grande. Então, tem uma novidade dessas, obviamente, cria-se toda essa celeuma. Está dentro da situação lógica da coisa. É uma situação inusitada. O Grêmio está intocável nesse aspecto e espero que continue assim. Uma questão pessoal não vai influenciar em nada. Isso eu vou resolver dentro da legalidade. O Grêmio segue. Tive meus dias que foram ruins no Grêmio, profissionalmente falando, e essa situação pessoal que acabou ocorrendo, por um envolvimento inusitado de um vínculo de amizade. Não deve interferir no rendimento da equipe”.
Agora, a Polícia Federal remeterá o caso a um promotor federal que analisará a questão. Caso Celso Roth tenha envolvimento com envio de remessas ao exterior, ele será denunciado ao Ministério Público, que acatará a denuncia ou não.
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